Quando um jovem encontra um emprego na América Latina e no Caribe, este geralmente é informal, com más condições de trabalho, instabilidade, baixos salários e pouca ou nenhuma proteção social e acesso a direitos. A informação consta em estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) .
Segundo o estudo, 6 de cada 10 empregos disponíveis para a juventude na região são informais.Tais dados contrastam com o fato de que esta geração de jovens na América Latina e Caribe é a que tem a maior escolaridade de toda a história.
Como forma de visualizar as diferenças salariais entre trabalhadores formais e informais, a tabela abaixo (em inglês, retirada do estudo) mostra o perfil dos trabalhadores jovens formais e informais da região.
Percebe-se que o campo está mais sujeito à informalidade, bem como o grupo dos trabalhadores informais é mais jovem e mais pobre (como mostra a comparação entre a porcentagem em cada grupo que participa do quintil mais pobre da sociedade).
O estudo mostra que há uma grande correlação entre informalidade, pobreza e exclusão social. Além dos efeitos mais em curto prazo explicitados acima, o fato de estar inserido em uma relação de trabalho informal, no longo prazo, tem efeitos na vida profissional do indivíduo.
Assim, como forma de tentar diminuir o problema da informalidade para a juventude, diversos países adotaram políticas diversas, analisadas no estudo da OIT.
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