O crédito tem impactos relevantes numa economia, afetando os investimentos, a aquisição da casa própria, a agricultura, o consumo e os pequenos e microempresários. Depois de um período de vários anos na década de 1990 e início dos anos 2000 caracterizado pela morosidade no mercado creditício, o crédito voltou a crescer e passou a constituir uma importante fonte de dinamismo para a economia.
Isso se deu após 2004, com a retomada das perspectivas de crescimento da economia brasileira, juntamente com a redução dos juros e propagação de modalidades de crédito menos arriscadas.
No entanto, apesar do crescimento acentuado e, ao contrário do que dizem analistas conservadores sobre a possibilidade do risco de bolha, o crédito poderá continuar crescendo no futuro, favorecendo a sustentabilidade e dinamismo da economia nacional.
Há espaço para crescer porque sua participação no PIB ainda é menor (cerca de 56%) do que a dos países desenvolvidos, onde o crédito frequentemente ultrapassa 150% do PIB. Na China, essa relação é de 130% e, para ficar no exemplo da América do Sul, o Chile mantém uma relação de 75%, com uma população bem menor do que a brasileira.
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