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Foto do escritorBrasil Debate

Bolsa Família é citado como exemplo de política pública

O estudo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), divulgado nesta quinta-feira, dia 24, destacou o Programa Bolsa Família, do governo federal, como um bom exemplo de política pública de curto prazo para melhorar o desenvolvimento humano, aumentar a proteção social e reduzir as desigualdades.

Com dados relativos a 2013, o estudo mostrou que o Brasil melhorou seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e alcançou o índice de 0,744, em uma escala que vai de zero a um. Com isso, passou a ocupar a 79ª posição entre os países com maior desenvolvimento humano.

O Bolsa Família, que mereceu destaque nas 20 páginas do relatório da ONU dedicadas a políticas sociais, foi citado como uma iniciativa capaz de atender à necessidade de dar sustentabilidade ao desenvolvimento humano alcançado pelos países até aqui e nos próximos anos.

Para Jorge Chediek, representante do PNUD no Brasil, o programa funciona como uma política anticíclica e conseguiu, por exemplo, reduzir o impacto sobre as famílias da alta nos preços de alimentos provocada pela crise mundial de 2008.

O Bolsa Família, disse ele, “protegeu a população brasileira de um retrocesso de desenvolvimento humano em função dessa crise”.

Ainda segundo Chediek, o Brasil ficou no seleto grupo de países que conseguiram diminuir o emprego informal e aumentar os postos de trabalho formais entre 2007 e 2010. No grupo estão Alemanha, Áustria, Chile, Bélgica, entre outros. Paraguai e Uruguai também conseguiram entrar na lista. No entanto, a maioria das nações desenvolvidas ficaram no grupo que registraram queda dos empregos formais por serem vítimas diretas da crise financeira mundial.

Um trecho do relatório do PNUD conclui: “Parte do sucesso desses programas ocorre porque eles são projetados para proteger capacidades do indivíduo. Além disso, eles podem ser rapidamente ampliados para mitigar as consequências ruins de uma nova crise de curto prazo, como aconteceu com o aumento súbito do preço dos alimentos, como ocorreu no Brasil após a crise de 2008”.

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