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A saúde da economia pela ótica do bem-estar social

O desenvolvimento econômico não se restringe a crescimento, e a conjuntura não esgota as discussões relevantes sobre os processos em curso em uma economia. É, ou deveria ser, óbvio para qualquer um que reflita sobre o assunto.

No momento em que se explicitam, democraticamente, as opções eleitorais do chamado “mercado” e as previsões se mostram muito contaminadas por tais preferências (o que já não é tão saudável), vale a pena prestar atenção no gráfico abaixo.

Calculado e apresentado pelo ex-ministro Delfim Netto (em sua coluna no Valor Econômico de 29/07/2014), e inspirado nas ideias do prêmio Nobel de Economia Amartya Sen, o gráfico é uma tentativa de sintetizar em um único número a capacidade de o País produzir e distribuir riqueza nova. Algo nem sempre valorizado pelos analistas que dominam a pauta do debate econômico.

Por ele, vê-se que o ritmo das melhoras é muito mais lento do que no período Lula. Mas também que os quatro anos da gestão Dilma (que parte de um patamar muito mais elevado) já foram capazes de um progresso maior do que os oito do governo FHC.

É uma escolha, em tempos mais difíceis, e que naturalmente provoca alinhamentos. Como gosta de repetir o ex-ministro, de quatro em quatro anos, a “urna” tem a possibilidade de se vingar dos “mercados”.


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